Nova Lei libera retirada total do FGTS por trabalhador demitido

Nova Lei libera retirada total do FGTS por trabalhador demitido
Nova Lei libera retirada total do FGTS por trabalhador demitido

Nova Lei libera retirada total do FGTS por trabalhador demitido.

O Senado aprovou, nesta quinta-feira (dia 30), a Medida Provisória (MP) 946, e ampliou o acesso dos trabalhadores ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) durante a pandemia. Após negociação de líderes com relator da proposta, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), o texto aprovado permite o saque da totalidade das contas por quem se demitiu ou foi demitido durante a pandemia.

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Além disso, o trabalhador que optou pelo saque-aniversário também terá acesso integral ao recursos em caso de demissão. No modelo em vigência, ao optar pela modalidade, o trabalhador fica dois anos sem ter acesso ao saldo total da conta.

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Como houve mudanças em relação ao texto da Câmara dos Deputados, a MP agora retorna para a apreciação dos parlamentares da Casa. Com a mudança, o governo ganha tempo e espera que a MP perca validade. O texto só pode ser votado até a próxima terça-feira para não caducar.

Durante a sessão, no entanto, senadores disseram que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), terá disposição para votar o texto. Procurado pelo EXTRA, Maia não retornou.

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Outra alteração

Em relação ao texto original do governo, houve outra ampliação, aprovada pela Câmara e chancelada pelo Senado: a permissão para que trabalhadores que tiveram salários reduzidos ou contratos suspensos durante a pandemia possam fazer saques adicionais para recompor o último salário recebido antes.

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Caso a MP seja aprovada por deputados e enviada para sanção, a equipe econômica do governo avalia recomendar que Jair Bolsonaro vete trechos que impactam o caixa do fundo. Como o dinheiro depositado é do trabalhador, o custo político dessa decisão seria alto para o presidente. As ampliações previstas pela MP atenderiam a mais de dez milhões de trabalhadores.

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Durante a votação, Bezerra, que também é líder do governo no Senado, aceitou incluir de última hora temas pendentes ao texto. Ele ressaltou, entretanto, que a liquidez do FGTS é importante para o financiamento de moradia popular e do saneamento básico.

Mesmo que perca a validade ou sofra novas alterações, o saque de R$ 1.045 por trabalhadores continuará valendo, conforme a a versão original da MP, editada no início de abril.

Fonte: Extra