Zoom: revela que videochamadas não eram tão seguras quanto afirmavam

Zoom: revela que videochamadas não eram tão seguras quanto afirmavam
Zoom: revela que videochamadas não eram tão seguras quanto afirmavam

Zoom: revela que videochamadas não eram tão seguras quanto afirmavam.

Desde 2016, o Zoom oferece criptografia ponta a ponta de 256 bits, quando na verdade tinha um nível de segurança muito baixo.

O Zoom é um dos aplicativos mais populares da atualidade, pois permite que as pessoas realizem reuniões virtuais, incluindo entidades educacionais, como escolas ou universidades, onde essa ferramenta é utilizada para aulas online.

Devido à pandemia, os desenvolvedores do Zoom tiveram que melhorar suas medidas de segurança. Há alguns meses, houve vários relatos de estranhos conseguindo acessar chamadas de vídeo em grupo.

Uma decisão recente da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) revelou que a empresa fundada por Eric Yuan enganou seus usuários, para os quais garantiu chamadas criptografadas de ponta a ponta.

Segundo um portal especializado em tecnologia, acaba de ser revelado que, desde 2016, o Zoom vem se promovendo oferecendo criptografia ponta a ponta de 256 bits, quando na verdade tinha um nível de segurança muito baixo.

Segundo a publicação, os servidores da Zoom, mesmo alguns localizados na China, mantêm as chaves criptográficas que permitiriam aos criadores desta ferramenta acessar as reuniões de seus clientes.

Outra acusação da FTC é que a plataforma mentiu para os usuários que armazenaram suas reuniões gravadas na nuvem da empresa pensando que estavam criptografadas, mas teriam ficado descriptografadas por até 60 dias.

A citada entidade revelou ainda que a Zoom violou a segurança de seus usuários que possuem um Mac, computador Apple, ao instalar um programa denominado ZoomOpener que inicia automaticamente a plataforma.

“O software permanecia nos computadores dos usuários mesmo após a remoção do aplicativo e reinstalava automaticamente o aplicativo Zoom, sem qualquer ação do usuário, em determinadas circunstâncias”, afirmam.

Após ouvir a decisão da Federal Trade Commission, a empresa criada por Eric Yuan garantiu que implementará um novo programa de segurança abrangente e que detalhará melhor seus termos de uso para evitar mal-entendidos.

“Levamos a sério a confiança que nossos usuários depositam em nós todos os dias, especialmente porque eles confiam em nós para mantê-los conectados durante esta crise global sem precedentes, e melhoramos continuamente nossos programas de segurança e privacidade”, disse Zoom em um comunicado.