Vitamina D: o que é, como se obtém e seus benefícios
Pacientes com COVID-19 hospitalizados que tinham vitamina D suficiente, com um nível de 25-hidroxivitamina D no sangue de pelo menos 30 ng / ml, tiveram um risco significativamente menor de resultados clínicos adversos, incluindo inconsciência, hipóxia e morte.
Além disso, eles tinham níveis mais baixos de um marcador inflamatório (proteína C-reativa) no sangue e níveis mais altos de linfócitos (um tipo de célula imunológica que ajuda a combater infecções), de acordo com os pesquisadores da revista PLOS ONE.
“Este estudo fornece evidências diretas de que a suficiência de vitamina D pode reduzir complicações, incluindo a tempestade de citocinas (liberando muita proteína no sangue muito rapidamente) e, finalmente, a morte por COVID-19.”
Explica o autor correspondente Michael F. Holick, PhD, MD, professor de medicina, fisiologia e biofísica e medicina molecular na Escola de Medicina da Universidade de Boston, nos Estados Unidos.
Vitamina D, uma grande aliada
A vitamina D, que é gerada pelo organismo ao ser exposta à radiação solar, desempenha um papel essencial na absorção e fixação de alguns minerais, como o cálcio, e pode ser obtida a partir de alguns alimentos como peixes ou ovos.
Entre os peixes com maior quantidade de vitamina D encontramos o seguinte:
– Bagre ou bagre , o alimento com maior quantidade de vitamina D. Cerca de 85 gramas desse peixe fornecem 425 Unidades Internacionais (UI), 112,5% da quantidade diária recomendada para um adulto.
– Salmão assado , 360 UI por 100 grs. Equivalente a 90% da quantidade diária recomendada.
– Sardinhas em óleo (enlatadas), que dão 250 UI por cada 50 gramas, o que equivale a 70% da quantidade diária recomendada.
– Atum , 200 UI por 85 grs.
– Óleo de fígado de bacalhau , 1.360 UI para cada colher de sopa. Equivalente a 360% da quantidade diária recomendada.