Polícia procura em cisternas de condomínio arma que matou Marielle

Na manhã desta quarta-feira (12), Agentes da Polícia Civil do Rio de Janeiro e integrantes do Ministério Público (MP) realizaram inspeção em cisternas de um condomínio em Jacarepaguá, na zona oeste da cidade, território com forte presença miliciana.

De acordo com as informações divulgadas pela polícia, o objetivo era checar informações da possível localização da arma usada na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Mergulhadores inspecionaram 27 cisternas do local, mas até o momento não encontraram a arma.

Durante a ação, os policias apreenderam munições e carregador de pistola. Um carro de luxo foi levado para vericação e perícia.

O caso

Marielle e Anderson foram mortos na noite de 14 de março de 2018, em uma emboscada no centro do Rio, quando um carro emparelhou com o veículo em que eles estavam, e um atirador fez 13 disparos contra eles que não tiveram como se defender e vieram a óbito.

Na primeira fase da investigação, foram presos o ex-policial Élcio de Queiroz, que havia sido expulso da corporação, e o policial reformado Ronnie Lessa,mas até hoje, não se conhecem nem os motivos, nem os mandantes do crime. Em outubro do ano passado Josinaldo Freitas também foi preso suspeito de ambaraçar as investigações ao jogar a arma no mar.

Marinha fez buscas no mar

Em julho do ano passado, a Polícia Civil do RJ chegou a solicitar o apoio e a ajuda da Marinha para buscar no mar a arma do crime. Um sonar foi utilizado para detectar nove objetos no fundo do mar.  As buscas aconteceram em um local próximo às Ilhas Tijucas, na Barra da Tijuca, Zona Oeste.

Os mergulhadores fizeram buscas no local perto da área onde um amigo de Ronnie Lessa jogou caixas com fuzis e outras armas, segundo uma testemunha.