Paulo Guedes diz que ‘cartão vermelho’ de Bolsonaro não foi para ele

Paulo Guedes diz que 'cartão vermelho' de Bolsonaro não foi para ele
Paulo Guedes diz que ‘cartão vermelho’ de Bolsonaro não foi para ele

Paulo Guedes diz que ‘cartão vermelho’ de Bolsonaro não foi para ele.

Do Estadão Conteúdo – O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a “barulheira” em torno do Renda Brasil no período da manhã desta terça-feira, ocorreu porque “estão conectando pontos que não são conectados”, referindo-se às notícias sobre estudos da equipe econômica de desindexação do salário mínimo em benefícios previdenciários como forma de financiar o novo programa de assistência social. Guedes ainda disse que o “cartão vermelho” de Bolsonaro não foi direcionado a ele.

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“O que estava sendo estudado é o efeito sobre desindexação sobre todas as despesas”, afirmou o ministro, em evento online Painel Tele Brasil 2020, explicando que a ideia é devolver o controle dos gastos aos governantes, já que hoje 96% dos gastos da União são obrigatórios, assim como Estados e municípios.

“O linguajar, os termos do presidente são sempre muito intensos. Da mesma forma, que o lide da notícia dizia que estava tirando direitos dos mais pobres e vulneráveis, não era essa intenção, nunca foi”, argumentou, dizendo que a intenção do presidente foi esclarecer.

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O ministro lembrou que, desde início, o presidente disse que não queria consolidar programas sociais para criar o Renda Brasil, e que foi uma decisão política.

Guedes também afirmou que o governo buscava uma aterrissagem suave do auxílio emergencial, que, por decisão do presidente, foi estendido até o fim do ano.

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“Estendeu o auxílio, então estudos prosseguiram para ver onde aterrissaria auxílio emergencial em 1º de janeiro. Quando estudos são formulados, discutidos, vão para mídia, não tem problema nenhum, o problema é ligar uma coisa à outra.”

E repetiu: “O presidente está dizendo que a mídia está dizendo que eu estou querendo tirar dinheiro de pobre para dar para mais pobres. Eu não vou fazer isso. Acabou o Renda Brasil.”