Auxílio Emergencial: PF realiza operação contra suspeitos de fraudar benefícios

Auxílio Emergencial: PF realiza operação contra suspeitos de fraudar benefícios
Auxílio Emergencial: PF realiza operação contra suspeitos de fraudar benefícios

Auxílio Emergencial: PF realiza operação contra suspeitos de fraudar benefícios.

A operação “Primeira parcela”, deflagrada pela Polícia Federal nesta segunda-feira (09/11) em três estados – Bahia, São Paulo e Tocantins –, é resultado do trabalho feito por diversos órgãos e instituições públicas para combater fraudes no pagamento do Auxílio Emergencial. A Estratégia Integrada contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE) conta com a PF, o Ministério da Cidadania, a Caixa Econômica Federal, o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal (RF), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU).

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, destacou a participação da pasta na operação. O Ministério da Cidadania é responsável por apurar e repassar informações para a ação dos demais órgãos no combate aos crimes relacionados aos pagamentos do benefício.

“Desde o início do programa, ressaltamos que iríamos ser implacáveis com quem tentasse burlar o Auxílio Emergencial. É inaceitável que criminosos causem prejuízos aos cofres públicos, ainda mais num momento de pandemia e contra a população mais vulnerável do país”, afirmou Onyx Lorenzoni.

Na operação “Primeira parcela”, 60 policiais federais cumpriram dez mandados de busca e apreensão e quatro de prisão. Os envolvidos responderão pelos crimes de estelionato, constituição de organização criminosa e até mesmo lavagem de dinheiro.

A EIAFE foi constituída para integrar os trabalhos dos órgãos e instituições da Justiça e aqueles envolvidos na operação de pagamento do Auxílio Emergencial para combater com mais eficiência as fraudes no sistema.

Na Polícia Federal, há uma unidade especializada sobre o assunto, que recebe os dados dos demais integrantes da Estratégia e identifica a atuação de grupos criminosos.

Renda, patrimônio pessoal e participação em empresas, além de indicadores de irregularidades sistêmicas, são considerados na análise.